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Projetos e Pesquisas

 

2012 - Reabilitação do HemoRIO - Hemocentro Coordenador do estado do Rio de Janeiro

Visando a reabilitação ambiental sustentável dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde(EAS), o Laboratório de Sustentabilidade Aplicada à Arquitetura e Urbanismo (LaSUS) da Universidade de Brasíia, com o apoio do Ministério da Saúde brasileiro, desenvolveu um método de Avaliação Ambiental Integrada (AAI), composto pela Avaliação Pós-Ocupação (APO); Avaliação Energética do edifício a partir do Retrofit; e a Avaliação da Eficiência Energética por meio do processo de Etiquetagem Brasileiro (PROCEL/INMETRO).
Este projeto consiste no estudo realizado no Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (HEMORIO). Visando reabilitar o edifício de forma sustentável, o projeto buscou diretrizes e dispositivos que garantissem ao seus usuários, conforto térmico, luminoso e sonoro nos seus espaços internos, humanizando seus espaços externos criando espaços de passeios e locais de permanência.

  • DIRETRIZES PROJETUAIS
Para a requalificação da percepção do edifício no contexto urbano foi proposto um novo anexo, utilizando a área das casas vizinhas e a parte frontal do terreno do HemoRio, de forma a organizar toda a parte técnica (gases medicinais, subestação, gerador, etc), e transferir as atividades administrativas para a nova edificação. A intenção do novo bloco é criar um volume horizontalizado, em contraponto à torre vertical principal com nove pavimentos. O novo bloco é suspenso, em pilotis, liberando todo o pavimento térreo para o fluxo e permanência de pedestres, além de possuir vegetação e espaços de estar para os pacientes, doadores e funcionários.
A fachada suspensa do novo bloco funciona com painel interativo do HemoRio com a vida urbana, uma vez que esta composto de um sistema metálico de leds, como segunda pele, para proteção solar, em que é possível projetar imagens, textos e cores. A fachada dinâmica procura interagir com as atividades e campanhas propostas pelo HemoRio e pode tornar-se um ponto atrativo na cidade.
Proteções solares horizontais foram propostas nas fachadas do edifício vertical, seguindo os módulos existentes. A intenção foi preservar o partido original modernista da edificação principal do Hemorio, não causando grandes impactos visuais, e garantindo uma proteção solar adequada aos ambientes internos.
Buscou-se a melhora do fluxo dos doadores e funcionários do edifício tendo em vista as exigências do Ministério da Saúde. Para tanto foi fundamental a separação da entrada de doadores e de pacientes; dada a dupla função do edifício (hemocentro e hospital do sangue). Para toda a área que envolve o ciclo de doações de sangue, foi proposto um novo layout dos espaços visando o fluxo Ideal de pessoas, a humanização dos recintos e a melhora das condições ambientais (conforto). Foram acrescentadas as funções gerais de espera, elementos que facilitam a permanência, como por exemplo, mesas e cadeiras fazendo conjuntos de estar. Foram criados também ambientes de permanência com a possibilidade de usufruir de internet e de outros meios de comunicação. Os ambientes projetados se caracterizam pela fluidez e pela claridade introduzida tanto pela iluminação adequada quanto pelas cores que decoram o ambiente. Em termos de melhoria da qualidade ambiental, buscou-se a integração dos recintos com áreas verdes e vistas para o exterior, possibilitando o contato mais agradável entre usuário e ambiente. Uma atenção especial também foi dada aos funcionários, com a criação de espaços adequados para vestiários e copa. A guarita foi posicionada de forma estratégica para controle das ambulâncias e pedestres, próxima a área técnica. Neste pavimento existe uma escada específica para manutenção das áreas técnicas locadas nos pavimentos superiores.
No terceiro pavimento foi planejado um jardim externo na área aberta junto ao auditório, de forma a atribuir qualidade ao caráter de lazer e descanso deste espaço. Foram utilizados elementos paisagísticos como jardineiras e bancos de descanso, piso com cobertura verde e um deck em madeira e cobertura pergolada o que cria ambiente de permanência para os usuários. O acesso a esse jardim é feito por uma sala proposta para abrigar a atividade de computação (Cyber Espaço), possibilitando aos usuários acesso as redes sociais e funções de lazer e utilidades da internet. A integração dos ambientes com as áreas de jardins (áreas verdes) também favorecem a renovação do ar interno.
As principais diretrizes foram baseadas na necessidade de ampliação do número de leitos infantis e na melhoria da qualidade ambiental dos recintos, com potencial para o aproveitamento da iluminação natural nos ambientes e da ventilação natural em áreas comuns. Assim foi sugerida uma nova organização do espaço tendo em vista a necessidade de ampliação dos leitos, a ampliação do número de CTI`s e uma área de leitos para berços separada da área de leitos infantis. Em termos de qualidade ambiental, se propõe áreas verdes na área de recuo das janelas em relação a fachada, em que a vegetação atua com filtro para a insolação e iluminação excessivas. Estas áreas verdes também possuem o caráter de humanização do espaço, de grande auxilio para a recuperação dos pacientes. A permeabilidade do pavimento e dos elementos de proteção colaboram para a circulação do ar nos ambientes. As crianças ganham espaço de lazer fluido, colorido, ventilado, composto por piso colorido e verde exuberante (jardins e paredes verdes junto aos cobogós). Tendo em vista as alterações propostas para o 9º pavimento, foi destinada uma pequena área próxima ao bloco de escadas para a implantação de um elevador de pequeno porte de acesso a esse pavimento.
 
Relatório Digital (PDF)
 
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Coordenação
Profa. Marta Adriana Bustos Romero

Fase Avaliação Pós Ocupação – APO e Etiquetagem 
Marta Adriana Bustos Romero (Coordenação) 
Caio Frederico e Silva (Arq.)
Júlia Teixeira Fernandes (Arq.)
Gustavo de Luna Sales( Arq.)
Nathalia da Rosa Pires (Arq.)
Ana Carolina C. Correia Lima (Arq.)
Aline Curvello da Costa Nemer (Arq.)
Valmor Cerqueira Pazos (Suporte Técnio) 
Júlia Sollero (Est.)
Guilherme Collevatti (Est.)
Isabel A. Bezerra (Est.)
Lara Pitta (Est.)

Fase Retrofit
Marco Antonio Saidel (Coordenação) 
Alberto Hernandez Neto
Paula Castello Branco
Eduardo Kanashiro

Coordenação Ministério da Saúde 
Guilherme Genovez (Coordenador Geral de Sangue e Hemoderivados/CGSH DAE/SAS/MS)
Márcia Teixeira Gurgel do Amaral (CGSH/DAE/SAA/MS)
Clarisse Lopes de Castro Lobo (Dir. Geral do Instituto Estadual de Hematologia – RJ)

Fase Projeto
Marta Adriana Bustos Romero (Coordenação) 
Julia Teixeira Fernandes
Gustavo de Luna Sales
Bruno Capanema (Arq.)
Nathalia da Rosa Pires
Ana Carolina C. Correia Lima
Aline Curvello da Costa Nemer
Júlia Sollero
Valmor Cerqueira Pazos

Pesquisadores
Cláudio Medeiros Santos
Jane Teresinha Martins
Humberto Dias Xavier
Fabiano Romanholo Ferreira
Reyjane Alves Teixeira
Giselle Bissaro Barban
Ana Célia Maria dos Santos Marchi
Lydia Marcia de Melo França
Jane Teresinha Martins
  • IMAGENS CONCEITUAIS